Nem de propósito, hoje, ao passar as fotos do arquivo encontrei esta fotografia do escritório, que deve ter sido tirada no princípio dos aos 60, e como me lembrava lá está em cima da secretaria a foto dos dois homens que possibilitaram a abertura da Casa Dias.

Este escritório, ao fundo da loja à esquerda, tinha um aspecto de Bunker, não tinha janelas e era escuro, mas era ali o centro nevrálgico daquela casa.
Todas as manhãs lá estava alguém (a minha mãe, o meu tio ou o meu pai), a preparar os depósitos nos bancos, ali se faziam reuniões, se recebiam fornecedores ou clientes e dali se geriam as lojas.
O cofre, que estava neste escritório, era um dos meus divertimentos favoritos, o “volante” de abrir o cofre, servia-me como volante de um carro imaginário, servia para me pendurar nele e fazer balançar a porta do cofre para a frente e para trás, e ainda para por os meus pais furiosos, porque de alguma maneira eu conseguia abrir sempre o cofre para brincar, e lá tinham eles que mudar o “segredo”, tempo perdido! Nem eu mesma sei como o abria, nunca soube nenhuma combinação do cofre, comigo o cofre abria sempre! Esta criança era dose...
Lena, e a foto da menina é tua ou da Malen????
ResponderEliminarNunca tinha visto esta foto, mas adorei! Será que a nova geração consegue acreditar no que se podia fazer com tão pouco e sem computadores????????
A foto é da Madalena, nesta altura ainda não era Malen!!!
ResponderEliminarFalta na foto a máquina de calcular, de manivela, era fantástica!! Davas à manivela para a frente e somava, para trás subtraia. Divinal!
Depois apareceram as máquinas de calcular eléctricas, e a antiga deixou de se usar.
Computadores?? Net?? Não faziam falta nenhuma.